quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atividade de Química para os 2° anos Honório

http://www.soq.com.br/exercicios/index.php?indice=1

Segue o link com questões para os 2º anos de Química do Honório, fazer no próprio caderno, onde o Prof Bruno irá conferir no decorrer das aulas

Obrigado
Bom Estudo!

ISÓTOPO, ISÓBARO E ISÓTONO - Química 1º ano

ÍON
O átomo que possui p = é, ou seja, o número de prótons igual ao número de elétrons é eletricamente neutro.
Átomo neutro = p = é
Se o átomo tiver elétrons a mais ou a menos, então não será mais um átomo neutro. Este átomo passará a ser chamado de ÍON.
Íon = p ≠ é
Íon é um átomo que perde ou ganha elétrons. Ele pode ficar negativo ou positivo. Então:
Íon positivo (+) doa elétrons – íon cátion. Ex. Na+
Íon negativo (-) recebe elétrons – íon ânion. Ex. Cl-
Quando um cátion doa elétrons, ele fica positivo.
Quando um ânion ganha elétrons, ele fica negativo.
ISÓTOPO, ISÓBARO E ISÓTONO
Se observarmos o número atômico, número de massa e de nêutrons de diferentes átomos podemos encontrar conjuntos de átomos com outro número igual.
Os isótopos são átomos que possuem o mesmo número de prótons (p) e diferente número de massa (A).
Exemplo: o hidrogênio (H)
¹H                   ²H              ³H
¹                      ¹                ¹
hidrogênio     deutério    trítio
Z = 1             Z = 1         Z = 1
A = 1            A = 2         A = 3
Este fenômeno é muito comum na natureza. Quase todos os elementos químicos naturais são formados por mistura de isótopos.
Os isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa (A) e diferente número de prótons.
Exemplo:
40K                        40Ca
19                            20
A = 40               A = 40
Z = 19               Z = 20
São átomos de elementos químicos diferentes, mas que tem o mesmo número de massa.
Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons e com diferentes números de prótons e de massa. São átomos de diferentes elementos químicos.
Exemplo:
A = 37Cl                  A = 40Ca
Z = 17                     Z = 20
__________           __________
n = 20                        n = 20
Os isótonos têm propriedades químicas e físicas diferentes.
ELEMENTOS QUÍMICOS E SÍMBOLOS
Elemento Químico é o conjunto de todos os átomos com o mesmo número atômico (Z).
O número atômico (Z) identifica o elemento. Esta proposta foi feita por Moseley, em 1914.
Cada elemento químico é representado por um símbolo. Em geral, o símbolo do elemento deve ser a letra inicial do seu nome, em letra de imprensa maiúscula.
H – hidrogênio
F – flúor
O – oxigênio
I – iodo
C – carbono
N – nitrogênio
B – boro
Outros são seguidos pela segunda letra do elemento.
Co – cobalto
Cr – crômio
Cu – cobre
Cs – césio
Ca – cálcio
Cl – cloro
Cd – cádmio
Outros têm o seu símbolo derivado do seu nome em latim.
Na (natrium) – sódio
K (kalium) – potássio
S (sulfur) – enxofre
P (phosphoros) – fósforo
Ag (argentum) – prata
Au (aurum) – ouro
Cu (cuprum) – cobre
Sn (stannum) – estanho
Pb (plumbum) – chumbo
Hg (hydrargyrium) - mercúrio
O símbolo representa o átomo do elemento químico.
A representação (notação) é feita colocando o símbolo do elemento, o número atômico Z à esquerda e abaixo do símbolo e o número de massa (A) à esquerda ou direita acima do símbolo.
Veja o modelo:
AX             XA
Z             Z   
Observe os exemplos:
40Ca     ou     Ca40                    56Fe          ou      Fe56
                        20                20                         27                      27                           

CINÉTICA QUÍMICA - Fórmulas e dicas Química 2º ano

CINÉTICA QUÍMICA
Cálculo para a velocidade média
Onde:
Vm = velocidade média (mol/L/s)
variação de concentração (mol/L)
variação de tempo (s, min)
módulo
Dica:
Usa-se módulo porque o resultado deve ser positivo, já que não existe velocidade negativa.
Cálculo para velocidade de consumo (reagentes)
Sendo a reação química:     

Cálculo para velocidade de produção ou formação (produtos)
Sendo a reação química:     
Energia de Ativação e Variação de Entalpia
Uma forma de calcular, nos gráficos de reação exotérmica e endotérmica, a energia de ativação e a energia do complexo ativado. Também pode-se calcular a variação de entalpia através da entalpia dos reagentes e a entalpia dos produtos.

Onde:
Energia de Ativação com Catalisador
O catalisador aumenta a velocidade da reação química, mas não participa da reação.
Nos gráficos, observe que com a presença do catalisador, a energia de ativação diminui.

Lei da Velocidade
Para encontrar a lei da velocidade, usa-se a seguinte fórmula:
Para uma reação genérica, temos:      

Onde:
V = velocidade da reação
K = constante de velocidade
[A] = concentração molar de A
[B] = concentração molar de B
X e Y = expoentes experimentalmente determinados
A lei de velocidade pode indicar também a ordem de reação e a molecularidade.
Dica: A lei da velocidade é importante porque é ela quem determina a ordem de reação. Sabendo a ordem de reação, pode-se prever o que acontece com a velocidade de determinada reação química quando se altera a concentração de um dos reagentes.
Resumo de fórmulas:
              
  

             
        

Jogo de Química aos alunos do 1º ano Honório

http://nautilus.fis.uc.pt/cec/jogosqui/adivinhas/index.html

Para descontrair e ajudar nos estudos, um joguinho bem bacana sobre a tabela periódica

Bom estudos!

Atividade de Química para os 1° anos Honório

Aos alunos de química do Prof. Bruno do Honório Miranda, desenhar a tabela periódica no próprio caderno mesmo, para futuras atividades a serem realizadas, aos alunos que tem a tabela periódica, desenha-la do mesmo jeito, pois realizaremos todos juntos depois as configurações específicas.

Obrigado

terça-feira, 14 de junho de 2011

Curiosidades

Porque soluçamos?
O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen e que, juntamente com os músculos intercostais externos, é responsável pelo controle da respiração. Seus movimentos de contração e relaxamento permitem que inspiremos e expiremos o ar e são controlados pelo nervo frênico, situado logo acima do estômago. Os incômodos do soluço  surgem a partir de uma irritação do nervo frênico, cujas causas podem ser diversas (distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal, como sauna seguida de ducha gelada; ingestão de bebidas alcoólicas; ou até mesmo gargalhadas). Quando ele fica ou sensibilizado, envia uma mensagem para o diafragma se contrair, o que dispara o soluço.
O característico barulhinho "hic, hic" surge quando ocorre fechamento súbito da glote (abertura superior da laringe, onde se localizam as cordas vocais), produzindo vibração nas cordas vocais.

Susto pode curar o soluço? Por que?

Pode sim. Quando levamos um susto, provocamos uma forte inspiração, levando a um aumento do volume de ar nos pulmões. Os pulmões pressionam o diafragma, fazendo com que ele se estique e volte a funcionar normalmente. Mas existem maneiras menos drásticas que também funcionam: tomar um copo d'água com nariz tampado ou inspirar e segurar o ar por alguns instantes.

Como acontece o reflexo da tosse?

Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:
- inspiração de até 2,5 litros de ar;
- fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;
- contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);
- abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.
Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.


Como acontece o reflexo do espirro?

O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, ao invés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais. Impulsos aferentes passam do quinto par de nervo craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais.
Você sabia que:
- o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/hora?
- ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva?
Pois é, por isto o espirro é uma excelente fonte de transmissão de doenças respiratórias.

Porque é impossível espirrar de olhos abertos?
Esclarecendo o mito: não é porque os olhos podem sair da órbita que os fechamos ao espirrar!
Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmio (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.
Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.
Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço,  fechamos os olhos.

O QUE O QUÍMICO FAZ?

O QUE O QUÍMICO FAZ?
A química está em todos os lugares. Grande parte dos avanços tecnológicos obtidos pela civilização aconteceu graças à curiosidade e ao esforço em desenvolver novas técnicas para separar e transformar os materiais encontrados na natureza.
O profissional da química é uma pessoa capacitada para conhecer, pesquisar e também transformar esses materiais em produtos.
O químico pode atuar em diversas áreas, tais como: petróleo, cosméticos, alimentos, medicamentos, biocombustíveis, análises, bebidas, controle de qualidade, perícias, celulose, etc.
O químico deve ser capaz de pesquisar, desenvolver e fabricar novos produtos como:
- inseticidas e adubos;
- conservantes de alimentos;
- fibras e tecidos de roupas
- plásticos;
- remédios;
- materiais para a construção civil;
- cosméticos e perfumes;
- alimentos e bebidas;
- minerias metálicos e não-metálicos;
- tintas e solventes.
O químico também deve ser capaz de conhecer as propriedades químicas e físicas dos materiais.
CURSOS
Segundo o Conselho Regional de Química, para torna-se um profissional da Química é preciso cursar um dos seguintes cursos universitários:
- engenharia química;
- engenharia de alimentos;
- engenharia de plásticos;
- química industrial;
- química (bacharelado);
- química (licenciatura).
Alguns cursos tem ênfase em tecnologia, como os cursos de tecnólogos de nível superior:
- tecnólogo em enologia;
- tecnólogo em laticínios;
- tecnólogo em polímeros;
- técnólogo em análise química industrial.
Há também os cursos técnicos químicos de nível médio, que podem ser com ênfase em diversos ramos. Os cursos podem ser:
- técnico em plásticos;
- técnico em enologia;
- técnico em celulose e papel;
- técnico petroquímico;
- técnico em saneamento tecnológico.
Dentre as disciplinas cursadas em um curso básico de Química as principais são:
- Química Geral
- Química Inorgânica
- Química Orgânica
- Química Analítica
- Físico-Química
- Física
- Cálculo
 

LOCAL DE TRABALHO
O químico industrial pode trabalhar em um laboratório químico ou em indústrias, onde testa suas experiências, efetua análise, desenvolve métodos.
O químico bacharelado trabalha com a pesquisa da Química Pura.
O químico licenciado trabalha como professor em escolas públicas e privadas.
Alguns podem atuar em universidades, mas nos dias de hoje é exigido cursos de pós-graduação na área.
HABILIDADES
O químico deve ser uma pessoa investigativa, curiosa, observadora e com ótimo raciocínio lógico.
MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho para o químico é amplo e promissor. A área de petroquímica é a que mais cresce e que presica de muitos especialistas, assim como a área de desenvolvimentos de novos biocombustíveis.
Para o professor de Química também há uma área de atuação muito grande. No mercado, há falta destes profissionais.
  

Experiência de Química

http://www.youtube.com/watch?v=d_C0zQ0C5rM&feature=player_embedded#at=119

Link para estudo de Química 2° ano sobre Cinética química

http://www.soq.com.br/exercicios/index.php?indice=1

Link para estudo de Biologia do Transporte Celular

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito7.php
Membrana celular
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou plasmalema)

Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.

Constituição química da membrana plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.


A organização molecular da membrana plasmática
Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais componentes moleculares da membrana, os cientistas passaram a investigar como estas substâncias estavam organizadas.

O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido. 
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.


Funções das proteínas na membrana plasmática

As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções: atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte, organizando verdadeiros túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula, funcionam como receptores de membrana, encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a célula, favorecem a adesão de células adjacentes em um tecido, servem como ponto de ancoragem para o citoesqueleto.
  • Proteínas de adesão: em células adjacentes, as proteínas da membrana podem aderir umas às outras.
  • Proteínas que facilitam o transporte de substâncias entre células.
  • Proteínas de reconhecimento: determinadas glicoproteínas atuam na membrana como um verdadeiro “selo marcador”, sendo identificadas especificamente por outras células.
  • Proteínas receptoras de membrana.
  • Proteínas de transporte: podem desempenhar papel na difusão facilitada, formando um canal por onde passam algumas substâncias, ou no transporte ativo, em que há gasto de energia fornecida pela substância ATP. O ATP (adenosina trifosfato) é uma molécula derivada de nucleotídeo que armazena a energia liberada nos processos bioenergéticos que ocorrem nas células (respiração aeróbia, por exemplo). Toda vez que é necessária energia para a realização de uma atividade celular (transporte ativo, por exemplo) ela é fornecida por moléculas de ATP.
  • Proteínas de ação enzimática: uma ou mais proteínas podem atuar isoladamente como enzima na membrana ou em conjunto, como se fossem parte de uma “linha de montagem” de uma determinada via metabólica.
  • Proteínas com função de ancoragem para o citoesqueleto.


Transporte pela Membrana Plasmática

A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido dispersante) e o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4 tipos:
                            a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
                            b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
                            c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
                            d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos                                                                              de soluto.
Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para outro de concentração menor (a favor do gradiente de concentração). Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme. A partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as trocas de substâncias entre dois meios tornam-se proporcionais.

Membrana Plasmática - 1° ano Biologia Ceduphh

Membrana plasmática



Diagrama de uma membrana plasmática (clique para ampliar).

A membrana celular, também conhecida por plasmalema, é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular, o citoplasma, e o meio extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
Aparece em eletromicrografias como duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, com uma espessura de 7 a 10 nm. Esta estrutura trilaminar encontra-se em todas as membranas encontradas nas células, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).

Composição Química

Açúcares

Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídeos e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos.
Exteriormente, em muitas células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídeos: o glicocálix ou glicocálice.

Lípídios

Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao grupo dos fosfolipídeos. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda molécula de álcool.
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (tem afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica (não tem afinidade com a água). O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol, e as células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da fluidez das membranas. Em certa temperatura, quanto maior a concentração de esteróis, menos fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas exceções, não possuem esteróis.

Proteínas

As proteínas são os principais componentes funcionais das membranas celulares.
A maioria das proteínas da membrana celular está mergulhada na camada dupla do fosfolipídios, interrompendo sua continuidade, são as proteínas integrais. Outras, as proteínas periféricas, estão aderentes às extremidades de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas a carboidratos).
Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre o citoplasma e macromoléculas da matriz extracelular.
Os grupos sangüíneos A-B-O, M-N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da membrana.

Principais características da membrana celular

A membrana celular é responsável pela manutenção de uma substancia do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular e pela recepção de nutrientes e sinais químicos do meio extracelular. Para o funcionamento normal e regular das células, deve haver a seleção das substâncias que entram e o impedimento da entrada de partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no citoplasma. Por ser o componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios.
As membranas celulares possuem mecanismos de adesão, de vedação do espaço intercelular e de comunicação entre as células. Os microvilos ou microvilosidades são muito freqüentes e aumentam a superfície celular.
Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais, por exemplo), que tem uma função principalmente de proteção mecânica da célula. Devido à membrana citoplasmática não ser muito forte, as plantas possuem a parede celular, que é mais resistente.
A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada de moléculas de lípidos e proteínas, organizadas de forma a manter o potencial eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula (permeabilidade selectiva da membrana). Sua estrutura só vagamente pode ser verificada com um microscópio de transmissão electrônica. Muitas vezes, esta membrana contém proteínas receptoras de moléculas específicas, os Receptores de membrana, que servem para regular o comportamento da célula e, nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).
Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem homogêneo – é muitas vezes descrita como um fluido bidimensional e tem a capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o interior da célula, formando alguns dos seus organelos.
A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825 por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas substâncias, todas lipossolúveis.

Transporte através das membranas

Mesmo nas membranas não biológicas, como as de plástico ou celulose, há moléculas que as conseguem atravessar, em determinadas condições. Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (ou átomos ou íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:
  • Transporte passivo – quando não envolve o consumo de energia do sistema, sendo utilizada apenas a energia cinética das moléculas; a movimentação dá-se a favor do gradiente de concentração (do meio hipertónico para o meio hipotónico).
  • Transporte ativo – quando o transporte das moléculas envolve a utilização de energia pelo sistema; no caso da célula viva, a energia utilizada é na forma de Adenosina tri-fosfato (ATP); a movimentação das substâncias dá-se contra o gradiente de concentração, ou seja, do meio hipotónico para o hipertónico.
Nota: o transporte pode ainda ser classificado em mediado, envolve permeases (transporte ativo e difusão facilitada), e não-mediado (difusão directa).

Transporte passivo

O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão ou por osmose. A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância é menor que a externa, e as particulas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncias tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeases sendo classificada Difusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão simples
Quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche - plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a - Turgência, entretanto existe ainda a situação em que a célula murcha e depois por motivos externos volta a obter sua quantidade normal de água,então esse fato é chamado de Deplasmolise, ou seja, uma plasmolise inversa. Neste caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido.

Transporte ativo

O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio e potássio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células.
Muitas células possuem uma ATPase do cálcio que opera as concentrações intracelulares baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste importante mensageiro secundário. Uma outra enzima actua quando a concentração de cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente ativas.
Há ainda dois processos em que, não apenas moléculas específicas, mas a própria estrutura da membrana celular é envolvida no transporte de matéria (principalmente de grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:
  • endocitose – em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior - fagocitose ou pinocitose - e a transporta para dentro, na forma duma vesícula; e
  • exocitose – em que uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à membrana celular, que depois expele o seu conteúdo.

Referências bibliográficas

JUNQUEIRA, Luis C. & CARNEIRO, J. "Biologia Celular e Molecular". Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1991. 5ª Edição. Cap. 1. OLIVEIRA, Óscar; RIBEIRO, Elsa & SILVA, João Carlos "Desafios Biologia". Editora ASA, Porto, 2007. 2ª Edição. Cap.1.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

AULA PRÁTICA DE VIDRARIAS

Segue greve em SC

Colombo busca, nesta quarta-feira, posição do Governo Federal


“Greve continua, até que o Governo do Estado apresente uma proposta digna”, afirma a coordenadora Regional do Sinte, Sandra Zawaski. De acordo com ela, as mobilizações seguem nas cidades catarinenses, com atos de defesa do diploma. “Eles estão colocando quem tem segundo grau e quem tem graduação no mesmo patamar, isso não é certo”, destaca. Nesta segunda-feira, dia 30, o comando de greve na região esteve reunido para definir novas ações e, nesta terça-feira, educadores de toda a região participaram de uma caminhada em SMOeste. O ato iniciou em frente à Escola de Educação Básica São Miguel e encerrou com uma mobilização dos educadores em frente à Câmara de Vereadores, local em que estava sendo promovido o encontro do CDR (Conselho de Desenvolvimento Regional).
O secretário regional Wilson Trevisan disponibilizou alguns minutos do encontro para que os professores explanassem as principais dificuldades da classe. A manifestação foi realizada por ser o Dia D da greve dos professores que começou dia 18 de maio. Foram realizadas reivindicações em todas as Secretarias de Desenvolvimento Regional do Estado. Sandra destaca que a expectativa é de que o governo apresente alguma novidade ainda nesta semana. Sandra cita que o comando de greve deve se reunir novamente na próxima sexta-feira, dia 3.
Nesta semana, o governador Raimundo Colombo reafirmou estar aberto ao diálogo com a categoria e falou dos limites financeiros do Estado. “O governo já está cumprindo o piso e a lei, e estamos abertos ao diálogo. O que queremos é que os professores voltem para a sala de aula e que as crianças tenham aula normal”, destacou Colombo. O aumento pedido pelos professores impactaria R$ 109 milhões mensais sobre a folha, o que inviabilizaria o pagamento. Nesta quarta-feira, dia 1º de junho, Colombo estará em Brasília para conversar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e entender a posição do Governo Federal sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal em relação ao pagamento do piso, já que o acórdão ainda não foi publicado. Segundo ele, no início do ano, o advogado-geral da União afirmou que o Governo Federal iria ajudar os estados a pagarem o piso da categoria.

Tipagem sanguínea - Téc. Análises Cedup