terça-feira, 15 de março de 2011

Acidentes nucleares históricos

Sem sombra de dúvidas, com base no número de mortes e as sequelas deixadas pelo contato direto ou indireto com material radioativo, os acidentes nucleares são os piores. Esse tipo de acidente pode matar milhares de pessoas de uma só vez ou no decorrer de anos posteriores a um vazamento de lixo nuclear.
Na história, temos relatos de dois grandes acidentes nucleares, um nos Estados Unidos e outro na Ucrânia. Ambos tiveram grande repercussão em virtude do número de vítimas.
Nos Estados Unidos, mais precisamente na Pensilvânia, na central nuclear de Three Mile Island, ocorreu um grave acidente no ano de 1979. Em decorrência de um erro operacional e falha do equipamento, o núcleo do reator se resfriou. A consequência veio na forma de uma fusão parcial e vazão de pequena quantidade de gás radioativo. Esse acidente não fez vítimas.
Infelizmente, em Chernobyl, na Ucrânia, outro acidente nuclear fez inúmeras vítimas, ocorrido em 1986. Desta vez, o núcleo do reator se rompeu em virtude de um superaquecimento, e imagine só o resultado!
Duas explosões e um incêndio de grandes proporções. Os resíduos nucleares (na forma de fumaça) espalharam-se pela Ásia e Europa. A área ficou tomada de material radioativo, e os habitantes já sentiram de imediato as consequências. Algumas pessoas vieram a óbito e outras ficaram com sequelas, uma delas é o câncer de tireoide que, após o acidente, teve um aumento significativo na região.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Energia Nuclear no Brasil

No Brasil encontramos a energia nuclear produzida de forma diferente, em vez de Urânio 235 sendo usado no processo, temos também o Urânio 238. Estes dois isótopos do elemento Urânio se diferenciam em suas propriedades, uma vez que o Urânio 235 pode sofrer fissão nuclear e ser usado como combustível nuclear e seu isótopo não.

O Urânio na forma mineral, ou seja, extraído do minério, pode ser encontrado em solos brasileiros, ele se apresenta como um sal amarelo e ficou conhecido como “yellow cake”. O problema deste mineral é que sua composição é de 99,3 % de Urânio 238 e somente 0,7% de Urânio 235. Sendo assim, para utilizar este minério na
produção da Energia Nuclear é preciso modificá-lo, veja o processo usado para esta finalidade:

1. Primeiro é preciso
transformar o urânio extraído do mineral em um gás, o hexafluoreto de urânio (UF6);
2. Em seguida este gás é convertido em pó de urânio: UO2;
3. O pó obtido passa por vários processos até o
produto final: pastilhas com combustível nuclear no tamanho de 1 cm.

O procedimento demonstrado acima permite enriquecer o mineral aumentando a porcentagem de Urânio 235.
Para se ter uma idéia do potencial das pastilhas compostas de dióxido de Urânio, apenas duas pastilhas gera energia suficiente para abastecer uma casa durante um mês.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Química Nuclear

Química nuclear é a área da química que lida com materiais utilizados para fins nucleares, como o Urânio, e dá origem às reações nucleares que se tornaram mais conhecidas na humanidade durante a Segunda Guerra Mundial, com as explosões das bombas atômicas. A partir desses acontecimentos, reações nucleares são sempre motivos de destaque nos jornais, por estarem sempre envolvidas em guerras, contaminações e em grandes desastres. Mas não é só para prejudicar o homem que a Química Nuclear existe, ela também traz benefícios como a utilização para gerar energia substituinte à energia gerada por hidrelétricas, e tem aplicação na medicina, na agronomia, nas indústrias, etc.

A energia nuclear está no núcleo dos átomos, nas forças que mantêm unidos os seus componentes – as partículas subatômicas. É libertada sob a forma de calor e energia eletromagnética pelas reações nucleares e explosões nucleares.

Na medicina, ela é utilizada no tratamento de tumores cancerosos, na indústria a radioatividade é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Simulado ENEM

Para quem quer arrebentar no ENEM, segue link com simulado do Enem

http://www.vestibular.brasilescola.com/enem/simulado/

Usina Nuclear

Qual é a reação química que permite o funcionamento de uma Usina Nuclear? E como essa usina gera energia? Uma única resposta para estas duas perguntas: Fissão Nuclear.

Cientistas ao longo da história fizeram experimentos envolvendo o Urânio e constataram que ao lançar nêutrons nos átomos deste elemento, o mesmo se subdividia e gerava outras espécies radioativas. E é com base nestes estudos que concluíram se tratar de uma Fissão Nuclear esta divisão de átomos.

A Fissão Nuclear libera grande quantidade de energia, e foi identificada somente no isótopo 235 do Urânio, e é com base nesta reação química que funciona as Usinas Nucleares. Como se sabe, estas reações são muito perigosas e nocivas ao homem, é por isso que existem os reatores nucleares.

Os reatores nucleares são dispositivos que controlam o processo de fissão, veja como as Usinas Nucleares produzem energia:

1. O processo de fissão gera energia;
2. A energia liberada proporciona a vaporização da água líquida;
3. O vapor de água faz girar uma turbina;
4. O movimento da turbina gera energia elétrica.

Um reator nuclear precisa estar cercado de material isolante, que pode ser grafite ou água, para controlar a velocidade de fissão e vazamento de material radioativo. Barras de grafite ou água têm o poder de absorver nêutrons livres.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Tsunami


Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.

Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água.

Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora.

Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.

Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Terremotos no Brasil

Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas, vulcanismos e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. A maioria dos abalos sísmicos é provocada pela pressão aplicada em duas placas contrárias. Portanto, as regiões mais vulneráveis à ocorrência dos terremotos são aquelas próximas às bordas das placas tectônicas. Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são, o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas numa zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude, alguns deles, considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), no século XX, foram registradas mais de uma centena de terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte destes abalos não ultrapassou a 4 graus.
Em 1955, no Mato Grosso, foi detectado um terremoto de 6,6 graus na escala Richter. Nesse mesmo ano, o Espírito Santo foi atingido por um abalo sísmico de 6,3 graus e no Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980.
O estado do Amazonas, em 1983, sofreu com um terremoto de 5,5 graus, entretanto, pelo fato de esses terremotos terem atingido áreas com pouca concentração populacional, não houve danos materiais e nem vítimas.
João Câmara, município do Rio Grande do Norte e habitado por 31.518 pessoas, foi atingido por uma série de terremotos na década de 1980. O mais grave deles ocorreu no dia 30 de novembro de 1986, no qual a cidade tremeu com um abalo sísmico de 5,1 graus na escala Richter, provocando a destruição de 4 mil imóveis.
Em Minas Gerais, no município de Itacarambi, um terremoto de 4,9 graus promoveu um tremor que durou aproximadamente 20 segundos, tempo suficiente para derrubar 6 casas e abalar a estrutura de outras 60 residências. Nessa ocasião, uma criança de cinco anos morreu soterrada nos escombros de uma das casas atingidas.
O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha sido registrado nenhum desabamento, nem tão pouco a ocorrência de vítimas.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Terremotos

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

A maioria dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 10 de março de 2011

Soluções 2 ano - concentração comum e concentração em quantidade

http://www.youtube.com/watch?v=Skwahy66-EU&feature=fvwrel

Esse link explica bem o que é solução, principalmente concentração comum e concentração em quantidade de materia ou também chamado de molaridade

Química (Soluções) Vídeo para 2 ano VEJAM POR FAVOR MUITO BACANA

Química I (Elementos, Substâncias e Misturas) 1 ano

Revisão Para terceiro ano

Segue o link com alguns exercicios

http://www.sosquimica.com.br/carbono.htm

POR QUE O REFRIGERANTE ESPUMA QUANDO ESTÁ QUENTE?

Quem nunca passou pela situação de pedir na lanchonete um refrigerante ou água gaseificada? E quem após ver a garrafinha aparentemente gelada acaba ficando triste quando aparece o barulho “Shiiiiiiiiiiiiiiiiii...”. Logo pensamos: “pronto, está QUENTE!”
Quente? Mas como podemos saber só pelo barulho? Nem chegamos a provar! Vamos compreender então este mistério! Para isso devemos voltar um pouco no tempo e ver como são fabricadas estas bebidas gaseificadas!
A criação do refrigerante se deu aproximadamente no ano de 1676 em Paris, numa pequena empresa que sem saber o que estava fazendo acabou misturando água, sumo de limão e açúcar, para ver no que iria dar...
Surgem então décadas de história e milhares de produtos diferentes até chegarmos ao século XX e XXI.
No Brasil, a primeira fábrica começou a produzir em definitivo no ano de 1941, na cidade de Recife/PE. Mas voltemos até a produção!
Inúmeros produtos
Apesar de existirem diferentes sabores, cores e odores, existe um ingrediente que não muda, podendo sim se apresentar em maior ou menor quantidade, mas sempre vai estar lá...o gás carbônico! Sim, ele mesmo! Nós respiramos Oxigênio e liberamos Gás Carbônico para depois no calor ingerirmos novamente! Estranho não é mesmo? Coisas do mundo moderno!
O gás carbônico se encontra dissolvido no refrigerante na forma: CO2 + H2O--> H2CO3--> H+ + HCO3¨
Para este processo os químicos damos um nome específico: carbonatação. Ela ocorre quando o gás carbônico (dióxido de carbono) é adicionado a uma solução aquosa (água) que até o momento no nosso caso chamaremos de XAROPE para só depois da inclusão do Gás que poderemos chamar de refrigerante. O dióxido de carbono reage quimicamente com as moléculas de água formando ácido carbônico.
Esta quantidade de dióxido de carbono dissolvido pode atingir as 8 gramas/litro dependendo do produto que está sendo fabricado.
Só que esse ácido carbônico é muito instável. Ele é gás, e sendo assim quer sair do líquido de qualquer jeito, por isso existe um outro truque! Na fabricação do refrigerante, na hora da sua produção ele está gelado! Faz-se a carbonatação e fecha-se rapidamente(colocando-se tampa ou lacre).
Então o refrigerante é fabricado gelado, compramos quente e gelamos novamente, tudo isso para ingerirmos o Gás Carbônico que havíamos “jogado fora” durante a respiração!
Após o lacre, a pressão dentro da garrafa é maior que a de fora, fazendo com que aquele espaço vazio dentro da garrafa acabe ficando preenchido pelo gás carbônico que está louquinho para sair!
Quando você abre a garrafa, a pressão diminui e o ácido carbônico acaba se transformando de novo em gás carbônico e água. Como o gás demora um pouco para sair, porque existem moléculas de gás carbônico ligadas às moléculas do líquido, quando isso ocorrer, vai ficar tudo sem graça, teremos suco e não refrigerante não é mesmo?
Agora que você já sabe o segredo da espuma e do barulhinho, já pode dizer ao garçom: “Não teria um mais gelado?”

sexta-feira, 4 de março de 2011

Exercício 2° Ano Quimica

01. (Puccamp-SP) No preparo de solução alvejante de tinturaria, 521,5g de hipoclorito de
sódio são dissolvidos em água suficiente para 10,0 litros de solução. A concentração, em
mol/L, da solução obtida é:
(Dado: Massa molar do NaClO = 74,5g/mol)
a) 7,0
b) 3,5
c) 0,70
d) 0,35
e) 0,22

quinta-feira, 3 de março de 2011

Misturas Homogênea ou heterogênea - 2 Ano

Misturas, como sabemos, são constituídas por mais de uma substância. O ar atmosférico, a água do mar, e até água mineral são misturas. Em nosso dia a dia lidamos muito mais com misturas do que com substâncias puras, mesmo que nem saibamos que algumas o são.

Para entendermos melhor essa questão, é importante conhecermos o conceito de fase, bastante simples e intuitivo. Quando olhamos para uma amostra e conseguimos detectar uma porção uniforme, com características iguais em toda sua extensão, detectamos uma fase. Pense em um copo contendo água do mar. Embora saibamos que se trata de uma mistura, não percebemos qualquer diferença na amostra, ou seja, ela possui apenas uma fase.

Pense agora em um copo contendo água e óleo. Você sabe que eles não se misturam e facilmente identificamos uma porção com água e uma com óleo. Esse sistema (amostra) possui duas fases. Importante: Fases não estão ligadas ao estado físico. Você pode, como no exemplo da água e óleo, ter duas fases líquidas no mesmo sistema.

Misturas homogêneas

São aquelas cujos componentes não conseguimos distinguir. Ela é perfeitamente uniforme, portanto monofásica. O ar atmosférico e a água do mar são exemplos de misturas homogêneas.

Misturas heterogêneas

São aquelas formadas por mais de uma fase. Nelas conseguimos distinguir mais de um componente. Água e óleo, ar e poeira, são exemplos de misturas heterogêneas.

Identificando misturas homogêneas e heterogêneas

Misturas heterogêneas são facilmente identificáveis já que, na maioria das vezes, visualmente reconhecemos mais de uma fase. Mas e nas misturas homogêneas? Como podemos saber se uma amostra é pura ou uma mistura?

A resposta para isso é a
curva de aquecimento.

Curva de aquecimento é o gráfico que mostra a variação de temperatura de uma amostra quando aquecida ou resfriada, incluindo-se as mudanças de estado físico.

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Sabemos que durante uma mudança de estado físico a temperatura permanece constante (Q=mL) e que, durante o aquecimento sem mudança de estado, sua variação é linear (). Assim, a curva acima é característica, mostrando dois patamares, um no ponto de fusão (PF) e outro no ponto de ebulição (PE).

Levantando experimentalmente a curva de aquecimento de uma amostra, quatro coisas podem acontecer:

  • A curva apresenta temperatura constante no ponto de fusão e de ebulição;

  • A curva apresenta variação de temperatura no ponto de fusão e de ebulição;

  • A curva apresenta variação de temperatura apenas no ponto de fusão e no de ebulição permanece constante;

  • A curva apresenta temperatura constante no ponto de fusão e variação de temperatura no de ebulição.

    Quando os dois pontos (PF e PE) são constantes - caso 1 - a amostra corresponde a uma substância pura. Em qualquer outro caso (2, 3 ou 4), trata-se de uma mistura.
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  • Carnaval - Saiba por que a data da folia muda a cada ano

    Fiel à sua doutrina, todos os anos a Igreja católica combate com veemência os excessos cometidos pelos foliões durante a maior festa popular do Brasil, o carnaval. O que pouca gente sabe é que esta folia pagã tem o seu calendário definido em conseqüência de um sistema de cálculo inventado pela própria Igreja católica.

    Por essa metodologia, a igreja, primeiro, define uma de suas datas mais sagradas, o domingo de Páscoa, quando comemora a ressurreição de Jesus Cristo. A partir daí, chega-se ao domingo de carnaval com uma fórmula simples: contam-se retroativamente sete domingos.

    É exatamente por isso que o domingo de Páscoa e o carnaval são datas móveis, ao contrário de outros feriados, fixos, a exemplo do 21 de abril (morte de Tiradentes), 7 de setembro (Independência), 2 de novembro (Finados) ou 15 de novembro (Proclamação da República).

    Lua cheia eclesiástica

    Como regra básica, a Páscoa tem de cair no primeiro domingo após a lua cheia que seguir ao equinócio de primavera no hemisfério norte. O equinócio marca o início da primavera - geralmente, a 21 de março. No entanto, a Igreja católica se baseia em projeções sobre o satélite feitas no início da Idade Média, que já não coincidem com o ciclo lunar real. Assim a Páscoa depende da chamada "lua cheia eclesiástica".

    Durante muitos séculos, os fiéis e os próprios representantes da Igreja católica encontraram muitas dificuldades para entender e explicar a fixação do calendário da Páscoa e do próprio carnaval porque havia uma discrepância muito grande entre as datas.

    Somente com a entrada em vigor do atual calendário, o gregoriano, criado pelo papa Gregório 13 (1502-1585), no século 16, é que o domingo de Páscoa passou a cair obrigatoriamente entre 22 de março e 25 de abril. A partir destas duas referências, os responsáveis pela organização do carnaval podem programar a festa com muita antecedência.

    A instituição do calendário gregoriano aconteceu em 1582. Alertado por astrônomos sobre algumas imprecisões no calendário juliano, a Igreja católica suprimiu dez dias (de 5 a 14 de outubro) daquele ano para efetuar o ajuste no tempo. Ou seja: as pessoas foram dormir no dia 4 de outubro e acordaram no dia 15.

    Carnaval fixo

    A partir da década de 70, empresários e agentes hoteleiros que trabalham principalmente em cidades turísticas, como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, iniciaram um movimento, para determinar uma data fixa para a folia carnavalesca, sob a alegação de que a festa móvel traz prejuízos econômicos ao país.

    Mesmo sabendo da data com anos de antecedência, muitos turistas estrangeiros não conseguem vir ao Brasil porque não estão de férias no período carnavalesco. De acordo com os empresários, com uma data fixa, os turistas e os milhões de brasileiros que gostam do carnaval poderiam se programar para participar da festa. Por enquanto, eles ainda não obtiveram sucesso. Prevalece a tradição católica.
    *Manuela Martinez é jornalista e publicitária.

    Soluto, solvente, concentração e curva de solubilidade

    Aproximadamente 90% das reações químicas acontecem com os reagentes dissolvidos em algum líquido. Muitas das coisas que consumimos também são soluções. Daí a importância de entendermos algumas coisas sobre soluções.

    Uma solução é sempre composta de duas coisas: uma que dissolve, que chamaremos de solvente, e outra que é dissolvida, que chamaremos de soluto. Assim, quando tomamos um susto e nossa avó prepara um copo de água com açúcar para que nos acalmemos, ela prepara uma solução onde a água é o solvente e o açúcar é o soluto. O que talvez ela não saiba é que água com açúcar não tem o mínimo efeito calmante...

    Nosso "calmante da vovó" pode estar muito ou pouco doce. Quimicamente falando, o que está variando é a concentração. Quanto mais doce estiver, mais açúcar encontra-se dissolvido e mais concentrada a solução estará.

    Concentração

    A concentração é a relação entre a quantidade de soluto e o volume da solução. É bastante óbvio que se colocarmos uma colher de chá de açúcar em um copo com água o resultado será menos doce do que se colocarmos uma colher de sopa de açúcar no mesmo copo com água. A primeira solução é menos concentrada que a segunda, ou seja, possui menos massa de soluto do que a segunda, para o mesmo volume de solvente.

    Todos sabemos que a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um solvente não é infinita. Se nossa avó, ao preparar nosso copo de água com açúcar, exagerar no açúcar, parte dele não será dissolvido, permanecendo sólido no fundo do copo. Podemos então concluir que existe um limite para a quantidade de soluto. É o que chamamos de coeficiente de solubilidade.

    As coisas agora podem parecer meio confusas, mas leia com atenção que você entenderá esses conceitos com clareza:

    Concentração máxima

    Temos um certo volume de solvente puro, ou seja, não adicionamos nada nele - ainda. Começamos a colocar vagarosamente pequenas quantidades de soluto. À medida que isso é feito, a concentração começa a aumentar. Continuamos adicionando soluto, a concentração continua aumentando até que colocamos uma pitada do soluto e este não mais se dissolve. Atingimos a máxima concentração que essa solução pode ter e, mesmo que adicionemos mais soluto, a concentração não se alterará mais.

    Entenda que a concentração é a relação da massa do soluto dissolvido em um certo volume de solução. Se colocamos soluto em excesso e ele não se dissolver, ele não fará parte da solução, ficará depositado no fundo do recipiente no estado sólido e portanto não influenciará na concentração.

    Perceba que isso nos remete a algo muito interessante: se gostamos de café bem doce, existe um limite de quantidade de açúcar que podemos colocar no café para que ele dissolva. Toda a quantidade que colocarmos a mais ficará depositada no fundo da xícara e não tornará o café mais doce, apenas desperdiçará mais açúcar.

    Concentração e densidade


    Algum leitor deve ter batido os olhos na figura da lousa e se perguntado: A relação da massa e volume não é a densidade?

    É sim, mas fique atento ao seguinte detalhe: embora possamos escrever as duas expressões como m/V, na concentração "m" representa a massa apenas do soluto, enquanto que na densidade o "m" representa a massa total da solução (soluto + solvente). Perceba também que quando a concentração aumenta (adição de soluto), a densidade também aumenta, pois estamos adicionando mais massa à solução.

    Tipos de soluções

    Dependendo da quantidade de soluto que uma solução contém, podemos classificar as soluções. Tenha novamente em mente que existe um limite para a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um determinado volume de solvente e que chamamos isso de coeficiente de solubilidade.

    Quando uma solução contém soluto abaixo do coeficiente de solubilidade, dizemos que essa solução é insaturada. Quando a quantidade de soluto é igual ao coeficiente de solubilidade, ou seja, está no limite, dizemos que ela é saturada. Finalmente, quando a quantidade de soluto supera o limite, dizemos que ela é super-saturada.

    Você deve estar se perguntando como é possível ter uma quantidade de soluto superior ao limite. Afinal é o limite ou não? As soluções ditas super-saturadas, que contêm uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade são extremamente difícies de preparar e muito instáveis.

    Imagine a seguinte situação: você quer empilhar latas de refrigerante e, o máximo que consegue empilhar são quatro latas. Você tentou empilhar milhões de vezes e o limite é quatro latas. De repente, você utiliza toda concentração e cuidado dignas de um monge budista e consegue empilhar a quinta lata. Nesse momento alguém bate a porta do seu laboratório e a quinta lata cai, restando apenas quatro empilhadas. Você se concentra novamente e consegue empilhar não cinco, mas seis latas! Nesse momento vem se aproximando da sua pilha um mosquito e pousa em cima dela, derrubando duas delas e restando novamente quatro empilhadas.

    É isso que acontece nas soluções super-saturadas. Em condições especiais conseguimos dissolver uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade (CS) mas, na primeira perturbação o excedente se precipita restando dissolvida apenas a quantidade limite, o que torna a solução saturada.

    Como alterar a concentração?

    Se você preparar uma solução qualquer, sua concentração não se altera se você, por exemplo, dividi-la em dois frascos. Se isso fosse verdade e tivéssemos adoçado demais uma xícara de café, bastaria dividir o conteúdo em duas xícaras que o café ficaria menos doce.

    Para alterar a concentração de uma solução, podemos:

    • Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a concentração;
    • Aumentar a quantidade de solvente, diminuido a concentração;
    • Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a concentração.


    Estranhou o terceiro método? Como podemos diminuir a quantidade de solvente? Evaporá-lo pode ser um excelente método. Coloque uma colher de chá de sal de cozinha em um copo com água. Você verá que todo o sal se dissolve. Coloque sua solução em uma panela e leve ao fogo. Você verá que, à medida que a água (solvente) evapora, a solução vai se tornando mais concentrada, até tornar-se saturada e posteriormente começar a precipitar sal, indicando que a concentração está acima do limite. Você já deve ter estudado ou até presenciado esse procedimento em laboratório, muito conhecido como destilação simples e utilizado para separar os componentes de uma solução.
     
    * Fábio Rendelucci é professor de química e física e diretor do cursinho COC-Universitário de Santos (SP).

    quarta-feira, 2 de março de 2011

    Exercício para 1° Ano de Química Honório

    1. Observe a figura do problema. Tem-se dois béqueres (A e B) contendo volumes diferentes de água pura. Ambos são aquecidos por fontes de calor idênticas.
    a. Indique em qual dos dois béqueres a água entrará em ebulição primeiro. Justifique.
    b. Indique em qual dos dois béqueres a água entrará em ebulição a uma temperatura mais alta. Justifique.

    Respostas Exercícios de Química 2° Ano, HONÓRIO

     Caro alunos, confiram com os resultados com os que vocês fizeram no caderno

    1 - 0,25 mol/L
    2 - 25 g/L
    3 - 200 g/L
    4 - 3,75 L
    5 - 0,25 mol/L

    Curiosidades : Cantadas


    As artimanhas utilizadas pelos homens para conquistar uma mulher são diversas, porém nem todas são eficazes, algumas são até engraçadas. Que mulher nunca ouviu uma cantada?
    Pois é, a cantada é uma das estratégias mais utilizadas pelos homens, uns são bem sucedidos outros acabam levando um fora. As mulheres também dão cantadas, mas não com tanta freqüência e eloqüência quanto os homens. A maioria das pessoas pensa que há uma fórmula pronta para se conquistar uma pessoa, especialmente as mulheres. Dessa forma um cara utiliza a cantada que um colega utilizou, e daí por diante, não são capazes de perceber que cada mulher é de um jeito, e que boa parte das cantadas não colam. Algumas dessas cantadas são até bem engraçadas, bom se a cantada não colar pelo menos você acaba recebendo um sorriso. Têm pessoas que tem uma lista de cantadas, as utilizam com toda e qualquer mulher que passa. Não se sabe exatamente como surgiu a “cantada”, onde surgiu e nem como se espalhou pelo mundo, sabe-se apenas que é uma invenção masculina para tentar conquistar uma mulher.

    Listas com 10 cantadas e as possíveis respostas:

    Cantada: A gente já não se encontrou em algum lugar antes?
    Resposta: Já e é exatamente por isso que eu não vou mais lá.

    Cantada: Este lugar está vago?
    Resposta: Está, e este aqui onde estou também vai ficar se você se sentar aí.

    Cantada: Nossa! não sabia que boneca andava!
    Resposta: E eu não sabia que macaco falava!

    Homem: Sabia que você é linda?
    Mulher: Pena que não posso dizer o mesmo...

    Cantada: Se beleza desse cadeia você pegaria prisão perpétua.
    Resposta: Se feiúra fosse crime, você pegaria pena de morte.

    Cantada: Qual o caminho mais rápido pra chegar ao seu coração?
    Resposta: Cirurgia plástica, lavagem cerebral e uns 3 meses de malhação...

    Cantada: Eu quero me dar por completo pra você.
    Resposta: Sinto muito, eu não aceito esmola.

    Cantada: Está procurando boa companhia?
    Resposta: Estou, mas com você por perto vai ficar muito mais difícil encontrar.

    Cantada: Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas quando
    te vi mudei de idéia.
    Resposta: Que coincidência! Eu não acreditava em assombração.

    10º Cantada: Eu quero o seu amor, gata!
    Resposta: Espera só um pouquinho... Amô-or! Esse cara aqui ta querendo você pra ele!
    Por Eliene Percília
    Equipe Brasil Escola

    Curiosidade: Dia Fértil

    O período correspondente à ovulação é chamado de período fértil, ocorrendo aproximadamente catorze dias após o primeiro dia da última menstruação, em mulheres cujo ciclo menstrual é de 28 dias. É neste momento que a mulher está mais propensa a engravidar, já que é liberado pelo ovário um ou mais óvulos para serem fecundados pelos espermatozoides.

    É baseado neste princípio que o método da tabelinha é feito.

    Entretanto, mesmo em pessoas de ciclo completamente regulado, não há como prever se a ovulação ocorrerá exatamente neste momento. Assim, caso deseje (ou não) engravidar, pode ser importante que a mulher também se atente a alguns sinais que o organismo aponta.

    Um deles é a temperatura. Quando ovulamos, há um aumento da progesterona na corrente sanguínea, elevando a temperatura em torno de 0,2 a 0,5 graus. Considerando este fato, ao fazer esta medida diariamente, e no mesmo horário, é fácil notar tal alteração. Geralmente este aumento se inicia dois ou três dias antes da ovulação, voltando novamente a seu valor normal após o início do sangramento. Outro indício está relacionado ao muco cervical. Nesta época, ele tende a ser mais espesso, claro, cristalino e elástico; indicando a produção de estrogênio.

    Assim, o período compreendido entre esses eventos e os próximos três dias são os mais propícios para que ocorra uma gravidez. Considerando que o espermatozoide pode sobreviver por até aproximadamente três dias no corpo da mulher, relações sexuais alguns dias antes deste momento também propiciam uma futura gestação.
    Por Mariana Araguaia
    Graduada em Biologia
    Equipe Brasil Escola

    Curiosidades de Química

    Você pode por um bife em uma vasilha com Coca-Cola e ele desaparecerá em dois dias.
    Para remover manchas em pára-choques cromados de carros antigos, esfregue a peça com um pedaço de papel alumínio amassado embebido em Coca-Cola.
    A Coca-Cola é um ótimo desentupidor de pia, pois dissolve a gordura nos canos.
    Os óculos ficarão brilhando se você limpar com vinagre. Uma gota em cada lente é o suficiente.
    O ferro de passar roupa desliza mais facilmente sobre as roupas se você usar pasta de dente no fundo do ferro.
    Para evitar cheiro na geladeira coloque uma caixa de bicarbonato de sódio aberta. Ele absorve completamente todos os odores dos alimentos guardados.

    O que é MOL - 2° Ano

    Talvez a grandeza mais conhecida pelos químicos seja o mol. No entanto, quando ensinamos isso aos alunos, parece que estamos falando em algo fantástico ou sobrenatural.

    Vamos fazer um exercício de memória: feche os olhos e regrida até seus tempos de primário, onde a "tia" ensinou a você sobre a dúzia. Ela mostrou que uma dúzia correspondia a doze unidades e começou a torturá-lo com problemas que diziam mais ou menos o seguinte: Joãozinho foi à feira e comprou meia dúzia de bananas. Quantas bananas ele comprou?

    Ou você está rindo ou achando que o autor deste artigo está louco, mas o conceito de mol é bem semelhante à questão da dúzia...

    Mol é uma quantidade

    Assim como ao falar em dúzia - não importa se de bananas, laranjas, pessoas, carros -, estamos nos referindo a uma quantidade - doze - de alguma coisa, quando nos referimos à dezena estamos nos referindo à quantidade dez de alguma coisa. Pois bem, quando falamos em mol, também estamos nos referindo a uma certa quantidade de alguma coisa.

    A única diferença entre dúzia, dezena e mol é a quantidade que representam. Se dúzia sugere imediatamente 12, dezena sugere 10, basta saber agora quanto o mol representa. A quantidade é bastante grande: 6,02 x 1023.

    Assim, se uma dúzia de laranjas corresponde a 12 laranjas, um mol de laranjas corresponde a 6,02 x 1023laranjas. Simples assim!

    Mas o que o mol mede?

    Nada. Mol não é uma unidade de medida, é uma quantidade. Você pode utilizar-se dele para indicar uma quantidade do que quiser mas, assim como usamos dúzia quando apropriado, tomaremos esse cuidado também com o mol. Você não vai à padaria e pede: "Por favor, poderia me fornecer 10- 23 mols ou moles de pães?"

    Embora possa fazer isso, o atendente provavelmente ficará olhando para você com cara de ponto de interrogação. É mais conveniente pedir meia dúzia de pães, embora as duas formas estejam se referindo à mesma quantidade.

    Na química, como lidamos com átomos e moléculas e estes são muito pequenos, uma pequena quantidade de qualquer substância possui um número muito grande deles. Neste caso, o mol é bastante apropriado e útil.

    Quantificando em mol

    Apesar de me tornar repetitivo e insistente, volto a dizer que você usa o mol como usa a dúzia. Se você precisa se referir a 6,02 x 1023 moléculas, você pode dizer simplesmente 1 mol de moléculas. Se disserem a você que uma amostra contém meio mol de moléculas, você entenderá que existem 3,01 x 1023 moléculas (6,02 x 1023 dividido por dois). Não é igualzinho aos problemas propostos pela "tia" do primário?

    Complicando... ou tentando complicar
    Vamos voltar ao primário e pegar um problema mais difícil: Quantas patas há em uma dúzia de galinhas? E quantos bicos?

    A resposta deve ter sido imediata: duas dúzias (ou 24) patas e uma dúzia (ou 12) bicos. Seu raciocínio foi o seguinte: cada galinha tem duas patas, portanto, doze galinhas têm 2 x 12 = 24 patas; cada galinha tem um bico portanto doze galinhas têm 1 x 12 = 12 bicos.

    Veja agora este problema de Química: Em um mol de moléculas de água (H2O), quantos átomos de hidrogênio existem? E quantos átomos de oxigênio existem?

    Você resolverá da mesma forma: se uma molécula de água tem dois átomos de hidrogênio, um mol de moléculas têm (1 x 2) 2 mol (ou 1,204 x 1024) de átomos de hidrogênio. Se cada molécula de água tem um átomo de oxigênio, um mol de moléculas de água têm (1 x 1) 1 mol (ou 6,02 x 1023) de átomos de oxigênio.

    Como ocorrem as mudanças de estado físico na matéria? 1° Ano

    Saber que as substâncias podem passar de um estado físico para outro não é nenhuma novidade. Mas como isso ocorre exatamente? Qual o comportamento das moléculas enquanto ocorrem estas mudanças?
    Em se tratando da condensação (mudança do gás para o líquido) e da solidificação (líquido para sólido), vejamos como ocorrem a um nível microscópico:
    Condensação
    As partículas, quando no estado gasoso, armazenam grande quantidade de energia, mas ao passarem por um resfriamento, elas têm a temperatura reduzida e, consequentemente, sua energia também.
    Uma vez que se reduz a energia, as forças repelentes entre as moléculas gasosas tendem a diminuir e, desta forma, se torna possível uma aproximação intra-molecular que caracteriza o estado líquido (moléculas mais unidas).
    Solidificação
    As partículas aglomeradas que compõem o estado líquido podem sofrer alterações se submetidas a um resfriamento. À medida que as temperaturas baixam, a energia vai sendo removida. Neste instante, as partículas começam a se alinhar para formar um sólido, processo conhecido como solidificação.

    Por Líria Alves
    Graduada em Química
    Equipe Brasil Escola

    Aspectos quantitativos das soluções 2° Ano

    Em laboratório, as soluções normalmente são preparadas dissolvendo-se uma massa determinada de soluto em certa quantidade de solvente.
    O conhecimento das quantidades de soluto, solvente e solução nos permitem estabelecer algumas relações matemáticas, denominadas concentrações das soluções.

    Concentrações das soluções

    Concentração comum (c)
    É a relação entre a massa do soluto e o volume da solução:



    Densidade da solução (d)

    É a relação entre a massa da solução e o seu volume:



    Título (t) porcentagem em massa e ppm/ppb

    Esse tipo de concentração, que relaciona as massas de soluto e soluções, é um dos mais utilizados nas indústrias químicas e farmacêuticas:



    Partes por milhão (ppm) e partes por bilhões (ppb)
    Atualmente, para indicar concentrações extremamente pequenas, principalmente de poluentes do ar, da terra e da água, usamos a unidade partes por ppm, ou ainda partes por bilhão, representada por ppb.

    ppm: indica a quantidade, em gramas, de soluto presente em 1000 000 (106) gramas da solução.

    ppb: indica a quantidade, em gramas, de soluto presente em 1000 000 000 (109) gramas da solução.

    Assim temos:

    • Uma solução de 20 ppm contém 20g de soluto em 106 g de solução;
    • Uma solução de 5 ppb contém 5 g de soluto em 109 g de solução.

    Esses termos são freqüentemente usados para soluções muito diluídas, nas quais a massa da solução é praticamente igual à massa do solvente.


    Concentração em mol/L ou concentração molar ou molaridade

    É a relação entre número de mol do soluto e o volume da solução em litros:


    http://www.brasilescola.com/quimica/aspectos-quantitativos.htm

    Teste Vocacional

    A escolha da carreira nunca é facil, sempre surgem dúvidas na hora de decidir entre quais carreiras escolher. O teste vocacional Mundo Vestibular foi elaborado para que você possa descobrir quais carreiras mais combinam com você e com sua personalidade.

    Selecione as opcões abaixo e ao final confira o resultado do Teste Vocacional. Este teste vocacional é composto de 15 questões múltipla escolha, ao final do teste confira qual opção você obteve mais respostas e veja o resultado do seu teste profissional.

    Para você que está presando vestibular e ainda está em dúvida sobre qual profissão seguir o teste vocacional é uma excelente oportunidade de analisar com quais carreiras e áreas do conhecimento mais combinam com você.


    http://www.mundovestibular.com.br/simulado/testes/teste_vocacional/teste_vocacional.html

    Classificação das Cadeias Carbônicas 3° Ano

    http://www.brasilescola.com/quimica/classificacao-das-cadeias-carbonicas.htm

    Galera do 3° Ano que ficou com dúvidas sobre as cadeias carbônicas segue o link para melhor entedimento

    Abraços e Bom estudo!

    Química Orgânica 3° Ano

    As substâncias orgânicas já existiam na pré-história. Um composto orgânico que prova esta afirmação é o álcool etílico, o qual surgiu da primeira fermentação do suco de uva, tal reação deu origem ao vinho. Já a disciplina Química Orgânica surgiu para estudar o Carbono, mas o que torna este elemento essencial na formação dos compostos orgânicos? Esta seção abrange estas e outras propriedades deste elemento fundamental para a vida. É válido ressaltar que o carbono está presente na porcentagem de 60 % em massa do organismo humano, como também em todos os seres vivos.

    Conheça as diversas Funções Orgânicas: álcoois, aminas, amidas, cetonas, aldeídos, éteres, entre outras, e como elas se caracterizam. Saiba mais sobre o desenvolvimento da Química Orgânica e como através de seu estudo foi possível determinar as estruturas das substâncias, pois uma vez conhecida a estrutura de um composto era possível a produção do mesmo por meio de reações químicas, o que provocou uma evolução na indústria farmacêutica.

    Aprenda como é possível ocorrer o fenômeno da Isomeria, caracterizado pela ocorrência de duas ou mais substâncias diferentes que compõe a mesma fórmula molecular e como identificar essa propriedade.

    A necessidade de proteger o ambiente nos leva ao estudo dos Polímeros: o material que revolucionou a indústria de plásticos e constitui uma ameaça ambiental, veja de que são formados e porque são poluentes.

    E mais! Os Hidrocarbonetos, que são todos os compostos constituídos unicamente por carbono e hidrogênio (C, H), ganham uma seção particular dedicada ao estudo dos alcanos, alcenos e alcinos. Confira!

    Por Líria Alves
    Graduada em Química
    Equipe Brasil Escola

    Calor no processo de secar roupas

    Como é possível que as roupas sequem no varal, se elas não estão quentes o suficiente para fazer com que a água aprisionada a elas ferva e evapore?
    Até onde sabemos, o processo de evaporação se dá a altas temperaturas (acima de 100°C), ou seja, para o líquido chegar ao estado de vapor precisa estar superaquecido.
    Ao lavar suas roupas, você permite que moléculas de água fiquem aderidas ao tecido. Portanto, a água não está livre no ambiente, ela se encontra alojada em meio à roupa. Por mais que você conceda fontes de aquecimento, como a secagem ao sol, por exemplo, a água ainda está lá, bem escondidinha. A menos que ela resolva se expor na superfície da roupa. O calor neste caso pode ser definido como a energia que as moléculas possuem, quanto maior o calor, maior será a energia para as moléculas escaparem para fora do tecido.
    A uma temperatura de 20°C, algumas moléculas terão energia suficiente para se deslocarem completamente da roupa para o ar. A certo momento, todas as moléculas já terão escapado e evaporado em razão do contato com o ambiente quente, é o instante em que identificamos a roupa como seca.
    Em algumas épocas do ano, no período de seca (estiagem), o processo de secar roupas é acelerado. A baixa umidade relativa do ar faz com que este roube a água contida na roupa. Desta forma, é comum a prática de se colocar toalhas úmidas na cabeceira de camas para facilitar a respiração na hora de dormir, uma vez que a atmosfera próxima irá ficar umidificada.

    Por Líria Alves
    Graduada em Química
    Equipe Brasil Escola

    Você já se perguntou por que estudar Química?

    Não é do conhecimento de todos, mas o estudo dessa ciência se relaciona com os avanços tecnológicos. Imagine se uma pessoa que viveu no século XVI pudesse viajar pelo tempo e ver as inúmeras novidades do século XXI? Ela iria encontrar, por exemplo, um aparelho chamado televisão que é um produto da era tecnológica na qual vivemos e se perguntaria: Como isso é possível?

    Daí você pode pensar: Mas o que um televisor tem a ver com Química? A produção de diversos materiais que constituem a televisão depende dos conhecimentos de Química. E isso acontece também com muitos outros produtos presentes em nosso dia-a-dia, que em cuja composição a ciência está presente.